Compartilhando Arte: conheça o Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães – MAMAM

Foto: Sol Pulquério/PCR

Nesta edição, a seção Compartilhando Arte traz um pouco da história do Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM). O equipamento é de muita importância para o Recife, para Pernambuco e também para o Brasil, ao oferecer exposições, mostras e diversos eventos contribuindo para a formação cultural de público.

Outro detalhe que deve ser destacado é que as exposições sediadas no Museu são gratuitas, ajudando a garantir a aproximação do público com a arte moderna e a arte contemporânea.

Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães. Foto: Andréa Rêgo Barros/Arquivo PCR

O Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) foi criado em 24 de julho de 1997, quando foi “promovido” de Galeria Metropolitana de Arte Aloisio Magalhães para MAMAM. Seu nome é uma homenagem ao artista plástico, designer e ativista cultural pernambucano Aloisio Magalhães. Continuar lendo

Caixa Cultural comemora 35 anos e oferece programação especial no Recife

Foto: Dulce Reis/Facienda.com.br

Foto: Dulce Reis/Facienda.com.br

A Caixa Cultural completa 35 anos no dia 12 de agosto. Para celebrar o aniversário, a programação das unidades culturais será especial durante todo o mês. Serão realizadas 21 apresentações musicais, 20 exposições, 13 oficinas, quatro exibições de filme, três espetáculos de teatro, entre outras atrações. No mês da comemoração são esperadas mais de 150 mil pessoas nas unidades da Caixa Cultural do país.

Para comemorar a data, a Caixa Cultural Recife preparou uma programação especial para todo o mês de agosto, começando nesta quarta-feira (12), com a abertura da exposição “Abelardo da Hora – 90 anos de arte”, às 19h, com entrada gratuita. Além da mostra, a programação conta com espetáculos de música e dança, oficinas, seminários e debate.

No Recife, a Caixa Cultural foi inaugurada em 15 de maio de 2012, no histórico prédio Arnaldo Dubeux, situado no quarteirão formado pelas ruas Bom Jesus, Barbosa Lima e Alfredo Lisboa, em frente à praça do Marco Zero, cartão postal da capital pernambucana.

O prédio de estilo neoclássico no Bairro do Recife foi projetado pelo arquiteto francês Georges Henry Munier para ser a sede do Bank of London & South América Limite. Em 1977, o banco foi vendido para a Bolsa de Valores de Pernambuco e da Paraíba – BRV e funcionou como sua sede até 2001. Em 2006, o espaço foi adquirido pela Caixa Econômica Federal. A edificação foi reformada e restaurada até ser aberta ao público em 2012.

De 15 maio de 2012 a 31 de julho de 2015, a Caixa Cultural Recife realizou 219 eventos e recebeu um público de mais de 410 mil visitantes. Já passaram pelo espaço mostras como a dos pintores Salvador Dalí e Ruan Miró, do quadrinista Ricardo Liniers, do xilogravurista Goeldi, do artista plástico Alexandre Farto, alem dos cantores Geraldo Azevedo, Zizi Possi, o pianista Artur Moreira Lima e tantas outras atrações nos gêneros da música, dança, teatro, cinema, artes visuais e cursos diversos.

Obra de Abelardo da Hora. Foto: Caixa Cultural Recife/Divulgação

Obra de Abelardo da Hora. Foto: Caixa Cultural Recife/Divulgação

Confira a agenda completa do mês comemorativo no Recife:

07, 08, 14 e 15/08 – Música: “Pelo Mundo com Mawaca” – espetáculo infantil, que leva o público mirim a viajar pelo mundo por meio de uma trama repleta de sons e histórias.

12/08 – Artes Visuais: abertura da exposição “Abelardo da Hora – 90 anos de arte” – 110 esculturas, desenhos e painéis do artista plástico pernambucano.

12 e 13/08 – Palestra e oficina sobre musicalização infantil – atividade apresenta ao público as técnicas e benefícios do uso da música com crianças entre quatro meses e cinco anos de idade.

13/08 – Oficina “Viajando com Mawaca” – atividade com crianças de 6 a 11 anos que integra o projeto “Pelo Mundo com Mawaca.

14 e 15/08 – Seminário: “Arte & Educação sob o espírito modernista em Pernambuco” – pesquisadores, artistas e profissionais da educação se reúnem para duas mesas de debate sobre arte moderna no estado.

16/08 – Oficina “De olho na Estampa – Portinari” – os participantes aprenderão técnicas de estamparia a partir da observação de temas retratadas na arte de Portinari.

18/08 – Música: Concerto da Orquestra Criança Cidadã.

18 a 29/08 – Cinema: Autorretratos: Documentários Autobiográficos – esta mostra de cinema reúne o que há de mais significativo na produção de documentários nos quais os próprios diretores são o foco de suas cameras.

20 a 22 e 27 a 29/08 – Teatro: Odisséia – The Paper Cinema – Sem palavras, o espetáculo reconta a Odisséia de Homero com recursos de animação, utilizando objetos e ilustrações executadas em tempo real, projeção e música ao vivo.

25/08 – Solo Música: Ricardo Rodrigues – Espetáculo solo do oboísta fluminense, que há 15 anos vive na Alemanha.

27/08 – Artes Visuais: abertura da exposição “Shtim Shlim: o sonho de um aprendiz” – O projeto é uma instalação performática com narração proposta pelo grupo Os Tapetes Contadores de Histórias, baseado no conto Berbere Shtim Shlim

Serviço:
35 anos da Caixa Cultural
Data: agosto de 2015
Local: Caixa Cultural Recife
Endereço: Avenida Alfredo Lisboa, 505 – Praça do Marco Zero – Bairro do Recife Antigo
Dias e horários de funcionamento: de terça a sábado: das 10h às 20h. Aos domingos, das 10h às 17h
Informações: (81) 3425-1900 | 3425-1915

*Com informações da assessoria

Exposição em São Paulo homenageia o artista Abelardo da Hora

Divulgação

Divulgação

Da Agência Brasil

Esculturas, desenhos e pinturas, em um total de 101 obras, formam a exposição Abelardo da Hora, em cartaz na Caixa Cultural, centro da capital paulista. “Esta exposição quer contá-lo como personagem completo: educador por excelência, desenhista, pintor, gravador”, ressalta o curador Renato Magalhães Gouveia sobre a mostra do artista, que morreu em setembro de 2014, aos 90 anos.

Entre os destaques estão as esculturas em bronze, como Menino de Mocambo e A Fome e o Brado. Ambas têm o tema da denúncia social, uma das marcas do trabalho do artista. Foi essa veia política que fez com que Abelardo fosse perseguido durante o período da ditadura militar. Integrante do então clandestino Partido Comunista, o artista contava que havia sido preso mais de 70 vezes.

Também está presente a série de 22 desenhos Meninos do Recife. Figuras de aspecto sofrido que engraxam sapatos, esmolam e dormem ao relento integram os desenhos. “Habitantes desse pântano sem escrituras, sem títulos. Submetidos ao ócio que gera a fome e o vício. E um calendário implacável de misérias e imprevistos”, definiu o artista em seu poema que dá nome a coleção desenhos.

Podem ser vistas ainda fotos e a maquete da Torre de Iluminação Cinética construída no Recife (PE), em 1961. A obra, no entanto, foi destruída em 1964 pelo regime ditatorial. Essas perseguições motivaram a viagem de Abelardo para São Paulo, onde foi acolhido pelo casal Lina Bo e Pietro Maria Bardi.

Para disseminar sua visão de arte engajada, Abelardo ajudou a fundar o Movimento de Cultura Popular (MCP), criado na gestão do então prefeito do Recife, Miguel Arraes, entre 1960 a 1962. A partir dessa organização, da qual também participaram o educador Paulo Freire e o escritor Ariano Suassuna, ele criou a Galeria de Arte, o Centro de Artes Plásticas e Artesanato e as praças de cultura, no Recife.

A exposição pode ser visitada até o dia 10 de maio. No dia 11 de abril será lançado o catálogo da mostra. Na ocasião, será ministrada a palestra Abelardo da Hora – 90 Anos de Arte, onde será tratada a trajetória artística e política de Abelardo.

Exposição Arte Política – Tempos Dispersos de Resistência

O Brasil é meu abismo. Foto: Daniel Santiago

O Brasil é meu abismo. Foto: Daniel Santiago

Uma narrativa visual que permitirá ampliar as reflexões sobre os 50 anos do Golpe Militar. Este é o mote da exposição ‘Arte Política – Tempos Dispersos de Resistência’, em cartaz na Galeria Janete Costa, que fica no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A mostra coletiva reúne trabalhos de artistas brasileiros, um chileno e um romeno. Foram selecionadas obras que tocam em temas relacionados aos diversos impactos, ecos e reverberações das ocorrências marcadas pelas experiências do período e de seu transbordamento temporal.

A exposição é composta por obras do Coletivo Aparecidos Políticos e dos artistas Wilton de Souza (PE), Claudio Paiva (RJ), João Câmara (PE), Mauricio Castro (PE), Abelardo da Hora (PE), Paulo Bruscky (PE), Daniel Santiago (PE), Urian Agria de Souza (PE), Dan Perjovschi (Romênia), Liliane Dardot (MG), Luciano Pinheiro (PE), Edgard Endress (Chile), Jomard Muniz de Brito (PE), Falves Silva (RN) e Xico de Assis (PE).

A mostra, que teve curadoria e pesquisa de Antonio Paulo Rezende, Carolina Ruosso, Felipe Aretaxi, Flávio Weisntein, Joana D’Arc de Sousa Lima, José Brito e Pablo Porfírio, se debruça ainda sobre representações, ações e intervenções poéticas que articulam referências sobre e dos movimentos sociais, do ativismo, da arte política em outras geografias e temporalidades.

Arte Política é um desdobramento do debate realizado em abril deste ano, no VI Encontro Cultura e Memória. O evento, organizado Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), teve como tema ‘Golpe de 1964: cultura e memória’.

Serviço:
Exposição Arte Política Tempos Dispersos de Resistência
Local: Galeria Janete Costa
Endereço: Parque Dona Lindu, Avenida Boa Viagem, s/n, Boa Viagem – Recife
Visitação: de 11 a 31 de maio
Horários: de terça-feira, das 12h às 18h (reservado especialmente para agendamentos de grupos); quartas, quintas e sextas, das 12 às 20h; e sábado e domingo, das 14h às 20h
Telefones: (81) 3355-9832 ou 3355-9831
Email: educativojanetecosta@gmail.com
Entrada: gratuita

Exposição Pernambuco Experimental apresenta panorama da arte experimental entre as décadas de 1900 e 1980

Daniel Santiago Biscoito Inglês, Cream Cracker Confiança, Mingau de Maizena, Picadinho de Carne, Pudim de Chocolate, Pudim de Coco, Shake Morango, Sucrilhos, 1978 Arte correio a partir de embalagem de produto alimentício. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Daniel Santiago Biscoito Inglês, Cream Cracker Confiança, Mingau de Maizena, Picadinho de Carne, Pudim de Chocolate, Pudim de Coco, Shake Morango, Sucrilhos, 1978 Arte correio a partir de embalagem de produto alimentício. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)


Um panorama da produção da arte experimental de Pernambuco entre as décadas de 1900 e 1980. Esta é a principal proposta da mostra “Pernambuco Experimental”, em cartaz no Museu de Arte do Rio (MAR), no Rio de Janeiro, até o dia 30 de março de 2014. Segundo as informações do MAR, nesta fase, Pernambuco foi palco de investigações artísticas que romperam fronteiras de linguagens e regionalismos.

Raul Córdula AESTÉTICAÉODEFEITODOARTISTAODEFEITOÉAESTÉTICASOCIAL, 1981 Fotografia (registro de intervenção em outdoor/). http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Raul Córdula AESTÉTICAÉODEFEITODOARTISTAODEFEITOÉAESTÉTICASOCIAL, 1981 Fotografia (registro de intervenção em outdoor/). http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)


A exposição apresenta 450 obras – entre pinturas, desenhos, fotografias, vídeos, músicas, performances e documentos do período – espalhadas por 600 m² do MAR. A programação da mostra ainda oferece uma mostra de filmes, um ciclo de debates e o lançamento de um livro. A curadoria da mostra é de Clarissa Diniz e Paulo Herkenhoff.

Gilberto Freyre e/and Lula Cardoso Ayres, s.d. Fotografia Coleção Fundação Gilberto Freyre. http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Gilberto Freyre e/and Lula Cardoso Ayres, s.d. Fotografia Coleção Fundação Gilberto Freyre. http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Saiba mais:

A exposição integra uma tríade de mostras sobre importância da produção artística no estado, que teve início com Pernambuco Moderno (Instituto Cultural Bandepe, Recife, 2006), se desenvolveu em Zona Tórrida (Santander Cultural, Recife, 2012), e se complementa com Pernambuco Experimental. Com essa montagem, o MAR pretende apresentar essa significativa experimentação ao público brasileiro e internacional a partir de um rico apanhado do que foi esse período histórico para a arte pernambucana.

Aloisio Magalhães Tobogã, 1979, Cartema Coleção Mamam. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br/ (Reprodução)

Aloisio Magalhães Tobogã, 1979, Cartema Coleção Mamam. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br/ (Reprodução)


Desde o princípio do século XX, em resposta ao processo de industrialização e internacionalização o qual atravessava a economia local, artistas passaram a produzir conectados com os desafios e debates da cena internacional da arte. Poetas, pintores, fotógrafos, cartunistas, arquitetos, dramaturgos, editores e designers foram alguns dos responsáveis por essa efervescência cultural que ficou evidente em revistas, congressos, textos e obras.

Montez Magno Série Cidades Imaginárias, 1972 Fotografia. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Montez Magno Série Cidades Imaginárias, 1972 Fotografia. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)


Pernambuco Experimental coloca em evidência a inseparável conexão entre a história e o contemporâneo, cujas implicações precisam ser constantemente pensadas e relidas. Para reforçar o conteúdo da mostra, um livro homônimo será lançado por meio de projeto apresentado ao Funcultura, com o apoio do Governo de Pernambuco. Fartamente ilustrado e com ensaios inéditos dos curadores da exposição, críticos convidados e artistas pernambucanos, o livro se constitui como um documento fundamental sobre a história da arte do estado. Com projeto gráfico de Raul Luna, a obra bilíngue (português e inglês) será também uma vitrine do caráter experimental das artes gráficas do estado, que se estende à contemporaneidade por meio de um design arrojado e de notável consciência espacial.

Fotos diversas da banda, 1973 Fotografia Coleção Lailson. http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Fotos diversas da banda, 1973 Fotografia Coleção Lailson. http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)


Artistas:

Daniel Santiago O Brasil É Meu Abismo, 1982 Fotografia (registro de performance) e cartaz . Texto de Jomard Muniz de Britto. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)

Daniel Santiago O Brasil É Meu Abismo, 1982 Fotografia (registro de performance) e cartaz . Texto de Jomard Muniz de Britto. Foto: http://www.museudeartedorio.org.br (Reprodução)


Abelardo da Hora | Alexandre Bérzin | Aloisio Magalhães | Arnaldo Tobias | Ave Sangria | Benício Dias | Acácio Gil Borsoi | Cícero Dias | Daniel Santiago | Debora do Rego Monteiro | Emílio Cardoso Ayres | Equipe Bruscky & Santiago | Flaviola | Francisco Du Bocage | Gilberto Freyre | Ionaldo Cavalcanti | João Cabral de Melo Neto | Joaquim Cardozo | Joaquim do Rego Monteiro | Jomard Muniz de Britto| José Cláudio | Josué de Castro | Kátia Mesel | Ladjane Bandeira | Lailson | Leonhard Frank Duch | Luiz Nunes | Lula Cardoso Ayres | Lula Côrtes | Manuel Bandeira | Marconi Notaro | Montez Magno | Nelson Ferreira | Nuvem 33 | O Gráfico Amador | Paulo Freire | Paulo Bruscky | Phetus | Pierre Verger | Raul Córdula | Roberto Burle Marx | Silvio Hansen | Tiago Amorim | Unhandeijara Lisboa | Vicente do Rego Monteiro | Vivencial Diversiones | Wilson Carneiro da Cunha| Ypiranga Filho

Serviço:
Exposição “Pernambuco Experimental”
Local: Museu de Arte do Rio – MAR
Endereço: Praça Mauá, 5, Centro – Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20081-240
Visitação: terças (durante o verão), das 10h às 19h. De quarta a domingo, das 10h às 17h. Às terças-feiras, o MAR é gratuito para todos
Telefone: (21) 3031 2741
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Site: museudeartedorio.org.br

*Com informações do site do MAR